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Águas invadem galpões de alegorias do Garantido ~ PARINTINS FAMILIA MONTEVERDE

terça-feira, 28 de junho de 2011

Águas invadem galpões de alegorias do Garantido


Parintins (AM) — A diretoria do Boi Bumbá Garantido vai transferir os galpões onde são feitas as alegorias para próximo do Bumbódromo. Os galpões para a produção de alegorias e fantasias para as tribos, localizado às margens do Rio Amazonas estão a poucos centímetros dos galpões na Cidade do Garantido. Em um dos galpões a água está emergindo através da tubulação de águas pluviais, trazendo perigo de descargas elétricas para artistas e auxiliares. Além das alagações nos galpões, o acesso pela rodovia Odulvado Novo deverá ser interrompido nos próximos dias, já que a água está a poucos centímetros de cobrir a pequena ponte, o que prejudica o transporte de alegorias.
Até ontem à tarde, a única via de acesso ainda livre das águas é a rodovia Oduvaldo Novo, que dá acesso ao aeroporto
O presidente do Garantido, Vicente Matos classificou a situação de gravíssima. Ele informou que neste momento as águas ameaçam o principal galpão de alegorias, com 8.400 m² onde trabalham nove equipes. Ele informou que estava enviando ofícios ao Governo do Estado, Secretaria de Estado da Cultura e para a Prefeitura Municipal de Parintins, para conseguir outro local para a produção de alegorias.
A Cidade do Garantido é um complexo constituído de três galpões destinados à produção de alegorias, depósito e área administrativa e o curral onde são realizados ensaios e apresentações. O Bumbá conta ainda com outra edificação próxima, galpão que pertencia à Cibrazem para a produção de alegorias e um prédio menor destinado à escolinha.
Além da real possibilidade de as águas invadirem boa parte da Cidade do Garantido, há outro problema: a Rodovia Oduvaldo Novo, única via de acesso utilizada para os deslocamentos das alegorias pode sofrer interrupção no tráfego devido às alagações. A água está a menos de um palmo da pista da ponte, localizada ao lado da Cidade do Garantido.
Vicente Matos alertou que com a alagação, os artistas e auxiliares correm risco de acidente por descargas elétricas. São mais de 80 máquinas de solda, compressores e outros equipamentos elétricos utilizados nos galpões.

Falta local

Diante da subida das águas atingirem os galpões, a diretoria do Garantido está tentando arranjar outro local. Vicente afirmou ter dificuldades em encontrar outros locais disponíveis que comportem a infra-estrutura para a produção de alegorias.
Uma alternativa que está sendo estudada é de instalar a estrutura nas imediações do Bumbódromo, na Praça dos Bois, o que exigiria adequar a rede de energia para suprir a demanda exigida para a produção das alegorias, isolamento do local e que visa atender as exigências de segurança no trabalho. Esta alternativa está no campo das hipóteses.

Cheia atinge a cidade  
Localizada em uma ilha com 48 km², a cidade de Parintins já sofre com as conseqüências da cheia. Parte da cidade poderá ficar isolada. As vias de acesso à Zona Norte, Ponte Amazonino Mendes ligando os bairros Emílio Moreira a Itaúna e Paulo Corrêa e a Rua Paraíba que dá acesso aos conjuntos João Novo, Dejard Vieira, servindo também de acesso alternativo aos bairros de Itaúna e Paulo Corrêa, estão tomadas pelas águas, todos localizados na Zona Norte da cidade. Elas impedem o tráfego de veículos pequenos e motos.
Hoje o único acesso para a Zona Norte é a Rodovia Oduvaldo Novo, que dentro de alguns dias deverá ficar comprometido.
Com a subida da água em torno de quatro centímetros diários, vária parte da cidade de Parintins já sente os efeitos da cheia Francesa, a água já está no nível da rua, com dezenas de casas localizadas nas áreas mais baixas alagadas.
As águas já invadiram o prédio do Porto de Parintins e está a poucos centímetros do hotel Amazon River.
Em relação ao Porto de Parintins a invasão das águas é emblemática. O porto sofreu uma reconstrução e foi inaugurado por Alfredo Nascimento em abril de 2006, dias depois de deixar o Ministério dos Transportes para se candidatar e ser eleito para o Senado.
Em fins de maio, o estacionamento do porto foi alagado por uma cheia de médio porte. Segundo comentários em Parintins houve um erro de cálculo.
Os engenheiros ao invés de projetarem o prédio do Porto com um nível de um metro acima da cheia de 1953 o fizeram com um metro a menos. Com a cheia deste ano atípica — uma das maiores — há a possibilidade do prédio ficar mais de meio metro submerso.

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